Artaud apontava o culto que a sociedade prestava ao artista que ela havia matado, pois a mesma não apreciava o trabalho do artista enquanto vivo, desproporcionando assim possibilidades desse expandir-se em seu processo criativo, e depois tardiamente recuperava essa obra,
digerindo-a comodamente.
digerindo-a comodamente.Outro ponto de grande destaque de seu livro (Van Gogh, o suicidado da sociedade), trata de um de temas de maior consideração da psicologia, a loucura. Artaud levantou a questão de qual seria a sua verdadeira natureza e a atitude da sociedade para com ela; e acima de tudo, a controvérsia em torno da função psiquiatra.
Assim Artaud defendeu Van Gogh, que de certa maneira é também um argumento em causa própria. Artaud criticava arduamente a psiquiatria, alegando que na maioria dos casos eles apenas condenavam o ser com uma dissimilação, sem ter a capacidade de ver a sua própria diversidade.
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